Durante a sua viagem, o paranaense Adelirio passou por uma ponte que liga a cidade de Foz do Iguaçú, no Paraná, com a Ciudad del Este, no Paraguai. Essa ponte, que foi inaugurada em 1965, 18 anos antes do nosso amigo caminhoneiro nascer, foi construída como uma estratégia para o caso de uma guerra na América do Sul e, por esse motivo, foi chamada de Ponte da Amizade.
Imagem: Morguefile
Diariamente, cerca de 40 mil pessoas atravessam a ponte. A travessia pode ser feita a pé, de carro, de moto, de transporte público urbano ou ainda de transporte turístico. Normalmente, tal percurso é completado em uma caminhada de 20 minutos, mas sempre depende da quantidade de turistas no local.
Quando foi construída, a ponte não foi compreendida pelos trabalhadores da obra, que se perguntavam o porquê de tal estrutura ser erguida. Afinal, à beira do rio Paraná, não existia nada além de um amplo espaço de mata.
Imagem: Morguefile
Hoje, quando os brasileiros entram em território paraguaio, logo encontram uma zona de comércio que naturalmente se originou graças ao acesso ao Brasil. Tudo que é comprado em Ciudad del Este e trazido para o Brasil deve ser regularizado na aduana do lado brasileiro, sendo que existe uma cota de até US$ 300 em produtos que, se excedida, acarreta em impostos.
Para atravessar a ponte, não é preciso nenhum visto. Com seu passaporte ou com uma carteira de identidade válida, é possível acessar o país vizinho por até 90 dias. Documentos como CPF, carteira de identificação profissional (OAB, CRM, outros), embora sejam aceitos como documentos de identidade no Brasil, não são aceitos como identificação para quem entra no Paraguai.